sábado, 31 de maio de 2008

A Dor e o Beijo da alma - Dry Neres



Os dois sempre duelam e é incrível. Um te machuca, o outro te traz o remédio. Um te joga no lixo, o outro recicla. Mas eles sempre caminham juntos. E talvez seja por isso que brigam tanto. São companheiros, mas nem sempre fiéis... Enquanto um dorme, o outro cresce e usa suas armas. Normalmente, fazem revezamento. E quando o outro acorda, pega a casa bagunçada ou arrumada demais, o que vai depender de quem dormiu... E aí já viu no que vai dar não é?

Beijo. Quente ou frio. Beijando o beijado. Olhos e bocas fechadas ou entreabertas. Um palpar o não palpável. A dor, por vezes, se consegue pegar. Outrora, aparece como um Golias que não se pode combater. Mas quando é que não podemos combater uma dor? Nunca. Isso! Nunca... Tudo tem cura. E quando menos se espera, esta aparece. Toma você, te inebria, te põe no colo, coisa que você sempre quis. Deixa a cura fazer parte de você. E você pergunta: Quem ganha nessa briga? E eu respondo: O que você alimentar mais!
Ps.: Pra Você!

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