terça-feira, 20 de maio de 2008

Carta aos meus amigos - Dry Neres
Essa pele que envolve esse corpo pequeno e magro, não conseguiria expressar em sua totalidade quão grande é o amor que meu coração devota a vocês. O privilégio que tive e tenho de vir a essa Terra, com esse corpo mortal, viver nesse período probatório com vocês, me é agradável como nada me fora antes. É incrível vê-los sorrir, vê-los chorar... E fazermos tudo isso juntos! Meu coração está pequenininho. Muito pequenininho. Ou então está tão grande, que não cabe mais aqui dentro de mim. Eu sei que meus dias não são iguais sem vocês. Sei que todos os momentos que passamos juntos, só se resumem a uma palavra: eternidade! E como me é doce o sabor de cada palavra desajeitada nossa. De cada trilha e lual e música e baile e violão e pizza e macarronada e almoço no domingo e aeroporto e missão... E tanto amor que nos cobre... Eu consigo registrar aqui, cada expressão. E como me é real e vivo e recíproco! Não sei precisar como foram meus dias antes de sorrir com vocês e muito menos como serão nessa ausência boa e longa. E como me é longa. Eu sei que daria minha vida nesse exato momento por qualquer um de vocês, amigos meus, almas gêmeas minhas... Não posso ver o céu, nem mato, nem terra, nem água, cada elemento divino me lembra vocês. Por que sempre estivemos juntos em tudo, ainda estamos. A distância física, essa mulher de cabelos grossos e voz irritante, não aprendeu a destruir a proximidade que temos. E isso é irrefutável.

Eu os amo tanto, tanto... Chega a doer tanto amor! Estou pensando na volta... Vou saltitar de alegria e as lágrimas virão. Lágrimas de uma saudade vencida, de ausência presente! Presente! Vocês são meu maior presente!

Eu estou aqui pra tudo e pra todos vocês... Lembra quando dizíamos que tinha algo que nos unia de forma ímpar? Sim! Me veio um sorriso... Cada vez que esse sol que nos cobre brilhar, e cada vez que uma estrela nos brilhar é um guizo risonho meu, seu, nosso!


Sempre e sempre!

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