segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Do que não aprendi a dizer
Dry Neres



Caminhos vários - Pensamentos soltos

A teoria dos iguais - O preconceito dos diferentes

Um peregrino a caminhar - Entre pedras, lá...

Não sei, não sei! - Eu procuro abraços desconhecidos

Ainda espero amores antigos - Entre tantos

Procuro só um ser - Me procuro ali no meio

Espero que você me ache - Entre o amarelo e o singular

Espero que eu saiba - Do que não aprendi a dizer

Mesmo sem saber - Ouso porque sinto

Ouso porque quero - E tudo que quero

Se traduz em quatro letras - V-O-C-Ê!

Você que não sei o nome - Nem a cor dos olhos

Você que nem sei se existe - Ou se só habita meus sonhos

Você que no meio de tanta gente - Me chama a atenção

Eu que te espero nesse barco sem velas - Em desalento e solidão

6 comentários:

Anônimo disse...

Novamente, a busca.
A busca pelo outro.
A busca pelos iguais.
A busca pela identidade.
A busca pessoal.
Espiritual.
Busca humana.
- Bússola -
Busca pela justiça, pela igualdade e pela irmandade.
A busca pelo amor.
Há busca.

Sinto exatamente o que vc exprime. Vc tem uma sensibilidade sem comparação. Vc expressa muitas coisas que se inquietam em um ser como o meu...

Linda.


Ana.

PS: O mal que vaga pelo mundo procura afastar as pessoas de Deus por meio da culpa. Cria-se uma situação ilusória de "pecado". Muitas instituições religiosas são usadas para estabelecer diferenças. Na verdade, trata-se de um processo histórico-cultural muito complexo.

Tenho uma monografia publicada que perpassa um pouco este ponto. Quando tiver tempo,

anadnewsciencia.
blogspot.com

Kiss for you.
You are a shining star!

-> Vc leu o epsódio que publiquei de "Crônicas Kosmicas"? Está quente. As informações estão no post anterior ao atual.

*** Cris *** disse...

Olá, td bem?
Que texto lindo, adorei!
Vc tem uma sensibilidade ímpar e qd escreve parece q tá decifrando o vai dentro de cada um de nós.

Desculpa por hoje no msn,o mouse travou e não tive como respondê-la, outra hora conversaremos, ok?
Um abraço moça sensível!

~ Marina ~ disse...

Querida Dry,

Adorei a recriação do teu próprio estilo. A inquietação no trocadilhos de palavras e frases articuladas em harmonia, culminando no teu constante grito.

Beijos te deixo, dileta escritora!

* Lília * disse...

"Ouso porque quero - E tudo que quero
Se traduz em quatro letras - V-O-C-Ê!"

Andei dizendo isto, há pouco tempo atrás, mas de uma outra forma.Desejos...Ai! Ai!...

***Beijos de mar, querida Dry!

Poeta Mauro Rocha disse...

Bonito, simples e objetivo.Parabéns!!
Um abraço!!

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Lindo demais, Agora percorro os blogs dos poetas, e aí fico feliz o dia inteiro.