Dry Neres

Oh minha terra de sabores
Oh poetas de almas longas
Quantas vidas de vagas leves
Nos lugares por onde aviltas
Teus sussurros, gargantas roxas
Meus poemas são livros teus
Meus Drummonds que nas noites lentas
Me aparecem como o teu adeus
Dissabores, meu terno abraço
A poesia este eterno laço

A palavra que envolve, bebe
Oh terra minha, esse vento reza
O abafado som que faz os olhos teus
De tudo que levo, a saudade é a mala...
mola, matriz, canto inspirador...
Sorriso teu.
O sorriso dela, verborragia
Nada prosaico
Muito predicativo
Pouco poeticossintetizador
Exacerbadamente verborrágico
Demasiado a devanear
Uma janela, um caminho
Psiu! Ninguém pode escutar
Um passo, um grito
Ahh!! O medo me invadiu
Preciso ficar
Nada prefixal
Muitos paradoxos
Pouco silêncio
Exacerbadamente dramático
Demasiado fingidor
O meu andar, meus caros
É cheio de mácula
O meu sorriso, amigos
É cheio de dor
Nada prosaico
Muito predicativo
Pouco poeticossintetizador
Exacerbadamente verborrágico
Demasiado a devanear
Uma janela, um caminho
Psiu! Ninguém pode escutar
Um passo, um grito
Ahh!! O medo me invadiu
Preciso ficar
Nada prefixal
Muitos paradoxos
Pouco silêncio
Exacerbadamente dramático
Demasiado fingidor
O meu andar, meus caros
É cheio de mácula
O meu sorriso, amigos
É cheio de dor
10 comentários:
Dry querida
Quanta coisa linda na minha ausência... forçada, juro!
Me encontrei, literalmente, nos Sem texto, no rosto triste do palhaço do amor que não foi e, ainda mais, no sorriso de dor.
Estou voltando aos pouquinhos... a mão ainda a doer... muito exercício para os dedos voltarema ter agilidade e não doerem (coisinha meio difícil devido à vaIDADE - rs) Ainda não consigo digitar por muito tempo, daí tenho que restringir as visitas.
Obrigada pela presença constante, pelas palavras carinhosas, por tudo.
Você é muito importante no meu espaço!
Um grande beijo e boa semana
Adorei!! Post duplo é muito bom...como tudo o que vc escreve, menina...
Abraço!
Dry e a sua versatilidade poética, a sua inquieta busca das formas e da poesia pela poesia, epla expressão viceral.
* Beijos, querida!
Que poema lindo!!! Drummoniano em sua excelência.Belo mesmo.
Quanto fascínio meu pensamento!!
leio as tuas palavras ao vivo e mesmo quando os olhos se afastam elas permanecem em vida cá dentro!!
5 estrelas!!
infinitas...
teu paradoxo
és trela!!
sim - és uma estrela...
:-)
Senti o espírito de Manuel Bandeira a passear por entre os primeiros versos... O poeta e eu... Posso dizer que gostamos.
Beijos.
Ana
Um sorriso traduzindo a dor...sem dúvida, quem não teve que assim sorrir?
Dry, querida! Foste muito generosa comigo, senti-me uma Marina Colassanti, rssss.
Drummond se orgulha de ti!Bjsss
vc consegue ser mais dramátioca que eu...pobre de mim, um poeta de bar.
abraços libertários
Olá anjinho!
É sempre muito bom vir aqui, bjs!
Postar um comentário