quinta-feira, 16 de abril de 2009

Diálogo das Consonâncias II
- Poesia em Carta do Meu-Nosso Amor -
Dry Neres




Quando nossas vozes ecoam em uníssono nossa mais doce frase - "Você é toda minha poesia", meu coração parece criança a caminhar entre as flores e galáxias longínquas. E digo-te, somos então, amor meu-nosso amor, poesia uma D'outra!
Imprimo em meu sorriso tuas palavras, doces palavras, letras ao 'pé do ouvido': "Nossos corações parecem se abraçar quando eu te abraço... E minha boca parece degustar a fruta mais deliciosa do paraíso quando encontra a tua... E quando eu te toco, sinto o macio de uma seda... É A MAIS PURA VERDADE"!
Meus olhos choram de emoção, minhas lágrimas dançam em minha face, em ato de ser feliz e te amar muito, docemente muito, coloridamente o bastante. E quando você me diz, amor meu-nosso amor, que tem por mim amor irmão ao que exalo por você, eu me convenço dessa afinidade. E sei que é grande, puro, sincero. Uma espécie rara do amor-romance, amor-amizade, amor-completo!
Quando da sua boca-néctar vejo o balbuciar da canção que inventaste para meu sorriso: 'E eu acordei no meio da noite e te vi lá ao meu lado... Novamente, com as costas nuas... E o tom da tua pele em uma harmonia com o azul do cobertor... Tuas curvas, teus cabelos... Te abracei forte, nem sei se você sentiu'... Eu fico num estado poeticossintetizador indescritível, incomunicável!

Quando dos teus olhos de inspiração Machadiana e de loucura Shakespeariana, fotografo o que me dizes: 'Uma mulher tão linda, ali comigo, completamente entregue... Senti que devia te proteger... Cuidar desse pequeno corpo tão sedutor, que me encanta e me enche de desejo'... Eu transbordo de todo o amor do mundo! E sinto todas as sensações mais excitantes nomeáveis e sem nome, assim como você, amor meu-nosso amor.

Digo-te em resposta a tanta poesia-verdade-nossa, que eu já não caibo em mim. E nunca foi tão real, você na minha vida! Eu posso te tocar; eu sei que você está comigo; eu sei que nosso amor é de verdade; eu sei que quero você, mais e mais e sempre e sempre... Nada das/nas literaturas e gramáticas por onde morei e fui peregrina, podem traduzir o que é a grandeza desse sentimento. Realmente, não sei dizer... Sinto-me pequena diante do nosso amor!

Sou refém, recém... Brinco de tocar a felicidade, você, nosso amor. Sou bailarina em espetáculo, sou artista, espectador. SOU, quando ESTOU com VOCÊ!

2 comentários:

Poeta Mauro Rocha disse...

"Brinco de tocar " Gostei!!

BJS

Anderson Meireles disse...

Que coisa linda! Até mesmo eu que sempre espero o melhor de você, fico espantado...
O amor é assim...é tocar o abstrato improvável impensável!