terça-feira, 14 de setembro de 2010

É-terno
Dry Neres

O meu sorriso anda largo. BONITO. Estampado - desde que passei a sorrir ao seu lado. Tenho fotografado as flores, o branco, o tudo. Tenho tentado não pensar tanto no amor. Bobagem! O amor dispensa a razão... O meu sentimentalismo em teu retrato. As minhas mãos que te fazem um afago. Sou a cuidadora dos teus olhos. Entrego a ti, painéis de felicidade, estrelas, estrelas e também os meus dias. Os nossos beijos têm estado mais doces. O nosso sono já é mais abraçado. Os nossos dedos resolveram se aninhar e não se soltam nem nas noites mais Celsias. Meu amor, eu te carregarei em meus braços todas as manhãs. Já não é mais, há muito tempo, lirismo de primeira geração romântica, quando transito pelo mundo das palavras nas tentativas desenfreadas de brindar nosso amor. O meu sentimentalismo é exarcebado e por isso, estou aqui inteira, relatada, nua. O meu sentimentalismo não tem razão nem outra desculpa para temer nada em nós. Os teus olhos me tiram toda a razão, e a única coisa pela qual peço desculpas - é por ainda não ter escrevido, mais uns três mil versos apaixonados endereçados a ti. És... a sublime arte feminina!

Um comentário:

Heduardo Kiesse disse...

parece que de vez em quando consegues ler os meus sentimentos, há frases em que me tiras as palavras do coração!

:-)

amiga
um beijo grande!