terça-feira, 9 de junho de 2009

Bem Nos Queremos
Dry Neres




Amor, o que é que fizestes com o meu coração? Criou um mundo novo onde os signos se misturam, as horas se congelam, o coração é feito cor - vermelho-amor.
Amor, o que são seus sorrisos extensos, seus abraços famintos, suas mãos de tocar alma - a minha. Esse amor meu é quase desesperado. Culmina em mim todo o cuidado do mundo. Revolvo com carinho cada parte sua. Escrevo meu nome em suas laterais. Apago posteriormente na tentativa de não te eternizar. O amor livre é o melhor. Já provei desse sabor. Deliciamo-nos assim! És em mim, o que seria até insuficiente descrever.
Lembro-me que meu pequeno corpo vagava a chutar pedras, desenhar versos, rasgar cartas. Na verdade, era mais. Lembro-me que meu corpo vagava só, frio, em desamor. Apareceste numa noite fria de novembro. A lua estava calma. Não havia estrelas no céu. Havia um céu nas estrelas. Rodeada de pessoas, risos, músicas - Você me veio. Ainda não era minha. Demoraste a ser. Mas a certeza que eu tinha é que te conhecia antes mesmo de te conhecer. E o amor nasceu em mim, como nasce água límpida.
Meus olhos desde então te seguiam. O GPS do meu carro indicava a direção do teu lugar de morar e viver. O meu coração indicava que nosso encontro era certo; que nossos passos logo se encontrariam em compasso harmônico e que nosso beijo seria interminável durante longos dias de dormir e viver contigo. O caminho foi árduo. Sinto por ter sido. Diversas vezes vi meus joelhos sangrarem. Uma febre sem nome invadiu meu corpo e passou a habitar os meus dias. Os meus dedos calejados ficaram de te enviar correspondências acerca do meu amor. E hoje sorrio largamente, ao perceber que já não és mais o MEU amor. SOMOS o AMOR uma d'outra! É recíproco. É real. É tão você em mim. Sou tão eu em você. Bem nos queremos. Bem nos amamos. Bem nos cuidamos.
Eu te amo bem um monte *_*

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