domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ah!
Dry Neres



Diz-me dos teus encantos, os porquês... É quase impossível aos meus olhos ver-te humana. És a divindade poética dos meus ais e cais e fontes. És de fato a própria representação da estética do amor em mim. Abriga em ti as interjeições da pureza e do pecado. Carrega em teu corpo-maestria a  força dos meus desejos e sabores. Tem nos lábios a habilidade avassaladora de me tomar o juízo e as roupas. Toma-me com as mãos, as letras e a coerência. Rouba-me com as pernas, toda a sanidade do real. EN-Leva-me aos sentidos mais sublimes que o sensorial desenvolveu. Traz-me os frascos da delicadeza quando o assunto é acariciar o teu templo. Diz-me! Qual é o segredo do teu sorriso? Como consegues arrebatar-me assim de alma e corpo? Como explicar que eu já era tua, antes mesmo do teu nascimento nessa esfera? Que ventos sopraram tua voz até meu canal receptor da felicidade? Sintoniza agora teus pensamentos nos meus, porque estou inebriada de canções e poesias, na espera mais saudável que já vivi - a espera certa, de que amanhã mesmo, e de que  em todos os outros dias irei alcançar seus lábios e o teu coração que já me pertencem.; e embora eu já os detenha, para mim será sempre como a primeira vez, como o primeiro telefonema, o primeiro texto e beijo, o primeiro sim. Renovado é sempre em mim, a alegria do teu/nosso amor. Ama-me sempre assim, devotadamente, pois sempre em meu seio repousarás em sono suave, tal como criança fostes um dia, assim sempre terás a segurança e o carinho de quem te ama incondicionalmente. Ah! Diz-me dos teus encantos, os porquês...      

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