quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Vivemos
Dry Neres




Que humanos seres somos (são) esses? Vivemos em eterna revolução contra nós mesmos? Somos tão sujos e anormais que nossas faces são repelidas pelos espelhos? 


Tantas vidas, de tantas gentes... Assim, caminhando ao acaso. Assim, errando correntes. Já não é mais viver enquanto se pisca. Já não é mais sentir o sabor doce da paz da consciência. Somos assim... bizarros! Rimos da paixão alheia. Zombamos da dificuldade outra. Bebemos nosso próprio sangue ateu. Deus? Deus é um chamamento que escuto sempre quando prestes a desabar os prédios ou a tombar os trens, ouço ao longe. Verdade. O que seria? Alguma nova piada. Honestidade. O que seria? Algo novo de usar nos pneus dos carros. Vivemos pensando que amamos. Vivemos pensando ser certo o que nos torna sujos, desumanos. 


Esse, definitivamente não é o mundo em que eu quero criar os meus filhos. Não é o jardim de um éden que eu desejaria viver com minha Eva. Isso é o inferno, fato! Como acreditar no serUmano? Como acreditar em nós mesmos, quando nos traimos a cada instante? Vendemo-nos aos caprichos mundamos e somos dele escravos por escolha.

Algo mais?

Um comentário:

Heduardo Kiesse disse...

é por essas e por outras que desinvento as palavras na tentativa de compor um mundo que seja outro.



um beijo em ti estimada sempre amiga!