segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Seria minha poesia suficiente?
Dry Neres


O amor me transmutou. Fui lançada a um país que nem mesmo consta no atlas. Tenho aprendido a me alimentar das cores infinitas e das nuanças várias que teu perfume me provoca. Sinto-me mais mulher, mais madura e cada vez, mais amada. Faço planos para o nosso amor. Muitas vezes em silêncio, faço planos de preparar o teu café da manhã e de ser teu cobertor à noite - durante a contagem de infinitas luas - durante o cálculo matemático de incontáveis segundos. Faço planos de ser tua enquanto o amor assim nos permitir. Recorto as impressões que teus lábios me causam e digito-as em minhas pálpebras. Exalo romantismo. Tenho em mim a cor exata do amor. Exalo paixão. São teus olhos nos meus. É teu corpo que me fascina. Permeia todos os esconderijos secretos dos meus pensamentos mais longínquos. Exalo romantismo. E desconheço toda a minha poesia. Tem sido cada vez mais difícil dizer de tal amor. Tem sido mais difícil expressar em linhas, frases, letras tanto sentimento, tanta verdade. Se o poeta é um fingidor... Abandono a minha carreira; abandono a minha vocação... Só sei falar de verdades... E a verdade é que eu te amo... E não sei mais dizer desse amor... Me basta o teu beijo... Ah, e aí eu navego, me perco...!

Um comentário:

Poeta Mauro Rocha disse...

Ola!! Sua poesia sempre será suficiênte para mostrar tudo o que sentes.

Bjs

Obs: Viva o amor!!