sábado, 17 de dezembro de 2011

"É dor que desatina sem doer"
Dry Neres




Nublei. Há cinzas e buscas. Desejara eu fazer retornar os fluídos lacrimais às glândulas. Nublei. Quando a ponta da língua desenlaça mais que a voz ousaria dizer são audíveis canções em Coldplay. São audíveis os meus silêncios. Que natureza é essa do fazer sofrer? Há razões para a desumanização? É singular, pleonasmo, ausência de razão. Há um lugar seguro e calmo que quando pisa, sente o céu na ponta do coração. Posso voltar?

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