Não. Eu
não suportaria te perder... Ensaiei esse exercício mental por alguns
minutos e então senti-me desfalecida. Um amargo tomou-me os lábios e
pontiagudas faíscas de dor invadiram o meu aparelho cardiovascular, que
abriga o órgão do amor. Não. Negar ao nosso amor é como anular a melhora
significativa que se formou em mim após meus dedos tocarem a sua face
pela prim
eira vez, há mil e noventa e
sete dias. Eu amo o impacto que a sua existência provoca em mim, como
refúgio, alento, segurança, cuidado... Eu amo suas caras e bocas e
exageros e melancolias e a inexistência de segredos entre nós. Amo,
sobretudo, a dádiva de escrever um livro só nosso, com a nossa história
viva e inspiradora, orquestrada em poesia e música, habitante de um
teatro da vida real.
Em 'quase segredo'...
Em 'quase segredo'...
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