Três e meio...
Dry Neres
Verbo-te, amor. Verbo-te, porque aprendi Heduardamente, que a poesia é o lapso temporário da ilusão. Se ilusão tu és, deixa-me iludirmeamar-te até contigo as estrelas alcançar. Expurgo ideias que não cabem na imaginação. Amontôo sentimentos que a direção não pode alcançar. Haveria aqui, pecado algum? Se houver, alguém me diga, porque pecar assim é, sobretudo, amar e sorrir. Porque pecar assim, deixa o sabor da pureza nos lábios e faz com que o coração sinta repouso e pouso acalentado. Verbo-te, em verdade, em palavra que não sei ao certo usar. Sei que devoto a ti, todas.
Feliz dia dos que se amam. Se é que há um dia específico para estes. Há? Impossível. Ainda que o verbo haver permitisse conjugação. Não há!
5 comentários:
Quem me dera que todos os pecados fossem assim, poetificar as palavras em nome do teu nome. Obrigado pelo texto que me surpreende, amiga Neres. É como uma sur-presa que além de surpreender também prende e nos deixa sem saber o que dizer.
Continuemos a pecar com requintes de poesia, neste pensamento que também é fascínio!
Beijinhos
Adorei‼
H. Kiesse
"Verbo-te..."
"Porque pecar assim, deixa o sabor da pureza nos lábios e faz com que o coração sinta repouso e pouso acalentado"
perfeito!!!
Maravilhosas palavras =)
Existem muitas coisas bonitas sobre amor, ditas por aí.
Mas poucas são absurdamente profundas e tocantes.
Abraço!
Um fato interessante: na língua inglesa a palavra ¨words¨ pode significar mundo ou palavra.
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