domingo, 10 de junho de 2012

Três e meio...
Dry Neres



 Verbo-te, amor. Verbo-te, porque aprendi Heduardamente, que a poesia é o lapso temporário da ilusão. Se ilusão tu és, deixa-me iludirmeamar-te até contigo as estrelas alcançar. Expurgo ideias que não cabem na imaginação. Amontôo sentimentos que a direção não pode alcançar. Haveria aqui, pecado algum? Se houver, alguém me diga, porque pecar assim é, sobretudo, amar e sorrir. Porque pecar assim, deixa o sabor da pureza nos lábios e faz com que o coração sinta repouso e pouso acalentado. Verbo-te, em verdade, em palavra que não sei ao certo usar. Sei que devoto a ti, todas. 

Feliz dia dos que se amam. Se é que há um dia específico para estes. Há? Impossível. Ainda que o verbo haver permitisse conjugação. Não há!