quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ver!ssimo and I...
Dry Neres



- Veríssimo? 
- Sim...

Nenhuma descrição metafísica alcançaria a magnitude daquele momento. Nada captaria de forma genuína os batimentos do meu coração. Naquele momento, a poesia me abraçou. Primeiro, vários silêncios. Depois, algumas palavras soltas. O megafone e as poesias que penetravam de forma enlouquecedora. Ver!ssimo, um ícone. E eu, ali caminhando descompromissadamente nas ruas apaixonantes de Piri... Um encontro ensaiado nos meus sonhos. O encontro se tornou real. Ver!ssimo - humildade, sutileza. Eu - explosão. 

- Obrigada, boa noite Ver!ssimo!
- Que isso, boa noite!








quarta-feira, 2 de maio de 2012



Eu sei. Tudo bem. Estou mesmo em débito com nossas confissões poéticas. O importante é que você saiba, que a poesia pra mim sempre foi fuga. Com você eu não preciso disso. Eu não tenho tempo para contar as alegrias em caracteres no papel. Nossa realidade me rouba o devaneio do fingir poético, do sofrimento que se quer ter. Com você eu não preciso disso. Estou sóbria. Lúcida. Conectada. Com você eu não preciso disso. Tudo bem. É um mimo e você adora. Então escrevo. É um mimo, um direito seu e eu não vou roubar isso de você, apesar de acreditar que eu deveria estar agora me poetizando no desejo dos teus lábios. Tudo bem, eu escrevo. Mas não consigo enquanto você me beija. Então senta ali. Me deixa aqui pensar no que fizemos nos últimos dias. Amor, com você eu tenho a direção. Eu que nunca gostei de roteiros, amo desesperadamente o contar dos segundos pra te ter ao meu lado. Eu que nunca gostei de roteiros, te leio tarde, dia e noite e decoro tuas falas, caretas, sorrisos, birras, curvas. Decoro. Não posso te perder nunca. Seria simplesmente como dar adeus ao que sou, ao que me fiz, ao que somos. É isso - TE AMO!