segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

DaCriCa...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ah!
Dry Neres



Diz-me dos teus encantos, os porquês... É quase impossível aos meus olhos ver-te humana. És a divindade poética dos meus ais e cais e fontes. És de fato a própria representação da estética do amor em mim. Abriga em ti as interjeições da pureza e do pecado. Carrega em teu corpo-maestria a  força dos meus desejos e sabores. Tem nos lábios a habilidade avassaladora de me tomar o juízo e as roupas. Toma-me com as mãos, as letras e a coerência. Rouba-me com as pernas, toda a sanidade do real. EN-Leva-me aos sentidos mais sublimes que o sensorial desenvolveu. Traz-me os frascos da delicadeza quando o assunto é acariciar o teu templo. Diz-me! Qual é o segredo do teu sorriso? Como consegues arrebatar-me assim de alma e corpo? Como explicar que eu já era tua, antes mesmo do teu nascimento nessa esfera? Que ventos sopraram tua voz até meu canal receptor da felicidade? Sintoniza agora teus pensamentos nos meus, porque estou inebriada de canções e poesias, na espera mais saudável que já vivi - a espera certa, de que amanhã mesmo, e de que  em todos os outros dias irei alcançar seus lábios e o teu coração que já me pertencem.; e embora eu já os detenha, para mim será sempre como a primeira vez, como o primeiro telefonema, o primeiro texto e beijo, o primeiro sim. Renovado é sempre em mim, a alegria do teu/nosso amor. Ama-me sempre assim, devotadamente, pois sempre em meu seio repousarás em sono suave, tal como criança fostes um dia, assim sempre terás a segurança e o carinho de quem te ama incondicionalmente. Ah! Diz-me dos teus encantos, os porquês...      

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A minha poesia também recebe cartas de amor

"Bem, você parecerá um pouco confusa
E você parecerá um pouco machucado,
Mas, baby, nós dormimos de conchinha como ninguém
Então eu vou ajudá-la com esses livros
E você aliviará minha aparência preocupada
E vamos calocá-los, solitários, na prateleira"
"You and I, you and I"
Eu te amo minha pequena. E com o passar do tempo só aumenta! Amém.
Sabe, enquanto você dorme - como uma princesa - eu te abraço, te beijo, passo a mão nos seus cabelos... deito no seu peito - que é meu abrigo, onde encontro paz - e te agarro prestando atenção na sua respiração, ouvindo as batidas do seu coração... e são nesses momentos que eu tenho certeza absoluta de que não há mais eu sem você! E cada pedacinho meu sabe que você, Drielly Neres, é a mulher eleita para ser amada por mim pro resto da minha vida!
Obrigada por me fazer sua também. Mais uma vez e sempre: Eu te amo!

(O amor da minha vida escreveu essas coisas lindas pra mim...) 


Eu também te amo, I N F I N I T A M E N T E ! ! !

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Poematografa-me...
Dry Neres





Fotografei o nosso dia. Poeticamente pensei nos janeiros, fevereiros, outonos, aniversários, sorrisos, alianças que estampam nossos álbuns pessoais. Percebi tão claramente que nenhum outro caminho que meu coração ousasse seguir, me conduziria ao que construímos hoje - um poematório de amor.

Repousei meus pensamentos na primeira imagem que tive de ti, antes mesmo de tê-la formada no realismo palpável, ao ouvir de bocas outras, o teu nome sílaba por sílaba. Ali, inevitavelmente eu já estava apaixonada, apaixonando-me pelos relatos que me eram contados, de um amor, de outro estado que parecia um mapa da mina que eu precisara decifrar. E unindo cacos e retratos alcancei a sua imagem numa dessas páginas de pesquisar. Foi quando apaixonei-me pela segunda vez. A terceira paixão me veio pelos fios telefônicos, tempos muitos depois, quando num doce susto percebi a intensidade da tua fala em mim.

O amor me bateu às portas quando sem arma, nem escudo eu me encontrava, ali submersa e submissa ao encanto teu. Foi uma sequência de 'apaixonamentos', até que descobri que o que eu sentia era a reunião absoluta de tudo que eu queria, numa intensidade muito mais fugaz que as infinitas ondas do mar.  

E quando por arte ou situação inexplicável do destino, fomos postas no mesmo caminho, chorando alguns desencontros da vida, que serviram para nos encontrar. Fomos livro de cabeceira uma d'outra; literatura viva e conto de fadas, com direito hoje, enfim, de "final" (leia-se eterno começo) feliz e calendário pra 'poematografar'.